Arquicast 149 – Arquitetura e Paisagem: diálogo entre Brasil e Portugal

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    Neste episódio o Arquicast atravessa o Atlântico e dá um mergulho em nossas raízes lusitanas. As relações entre a arquitetura portuguesa e brasileira é tema de constantes reflexões teóricas e já orientou importantes práticas de projeto, como as que Lúcio Costa empreendeu nos primórdios do Movimento Moderno no Brasil, quando buscou uma linguagem arquitetônica nacional, inovadora, mas coerente com suas origens.

    Hoje, num momento de globalização cultural e de intensa circulação de conhecimento, já sabemos que os diálogos entre Brasil e Portugal se estendem para além da arquitetura, encontrando reflexos também na abordagem ecossistêmica da paisagem e numa visão humanizada do território. Ainda há muito a aprender juntos e nada melhor que aprender dialogando.

    Por isso, conversam com a gente o arquiteto paisagista lisboeta João Nunes, fundador e diretor do renomado Atelier de Arquitectura Paisagista PROAP, e referência mundial em Projetos de Paisagem, tendo colaborado com os principais nomes da Arquitetura Portuguesa Contemporânea.  Outro português e arquiteto paisagista que nos acompanha é Duarte Natário, responsável pelo belo documentário “Tudo é Paisagem” e um dos nomes por trás do Seminário Internacional Paisagens de Aquém e Além Mar, uma parceria entre universidades portuguesas e brasileiras.

    Quem representa o lado de cá da produção atlântica é o arquiteto e historiador brasileiro João Masao Kamita, uma autoridade no assunto e responsável por várias publicações referenciais, incluindo a do livro que serviu de base para esse episódio, o Arquitetura Atlântica: Deslocamentos entre Brasil e Portugal.

    Como o título antecipa, nossa conversa traz o relato da prática da Arquitetura Paisagista e como seus métodos e instrumentos de projeto nos ajudam a perceber a paisagem e o meio ambiente com outros olhos, mais sensíveis à complexidade dos diferentes sistemas que influem na qualidade de um lugar.

    Explorando um pouco da cultura arquitetônica portuguesa, muito associada à obra de mestres como Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura, comentamos sobre a importância da Escola do Porto, através da participação seminal de Fernando Távora, no estabelecimento de uma cultura de projeto atenciosa ao território e à paisagem. Assim como a escola paulista e a carioca ajudaram a desenhar uma determinada postura projetual que influenciou os processos colaborativos entre arquitetos e paisagistas no Brasil. Ao mesmo tempo, como nossos convidados nos ensinam, a própria geografia de cada país, Brasil e Portugal, foi e ainda é bastante determinante na definição da abordagem projetual mais característica em cada cultura.

    Como se não bastasse, o episódio pode ser apreciado na cadência do “bom e velho” sotaque português. Mas português de Portugal!

    Não deixe de ouvir. Ótimo cast e até a próxima!


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