O episódio 151 fala sobre competências e habilidades na formação do arquiteto e urbanista que podem ser aproveitadas em atividades profissionais que ultrapassam o campo da arquitetura. Divididas em 3 categorias, as 21 carreiras trazidas no artigo de Ariana Zilliacus – traduzido por Romullo Baratto – para o Archdaily demostram a amplitude de opções disponíveis para a atuação de arquitetos e arquitetas, e uma alternativa real de driblar a concorrência no mercado.
O caráter generalista é uma das marcas da educação formal em arquitetura e urbanismo. Os decretos que regulam a prática e orientam o ensino determinam legalmente esse direcionamento e as diferentes áreas do saber que compõe a grade curricular na graduação são um reflexo disso. Temos disciplinas de natureza teórica, prática, técnica e histórica, perpassando conteúdos tangenciais a campos do conhecimento como sociologia, geografia, engenharia, ciências ambientais e design. Uma das consequências dessa complexa rede de saberes e da sua desafiadora estruturação no âmbito do ensino é enorme carga horária demandada para conclusão do curso e o fato de que uma grande porcentagem dos alunos leva tempo superior ao indicado – 5 anos – para concluir os estudos na área.
Mas uma base de conhecimento ampla e integrada é também um dos trunfos de arquitetas e arquitetos, habilitando-os a exercer atividades em áreas não restritas à prática de arquitetura tradicional. A autora chama atenção para três grandes grupos profissionais: carreiras em Arquitetura, carreiras em Arte e Design e carreiras fora do Design. E nossa conversa gira exatamente em torno dessas atividades e sua relação com a qualificação em arquitetura.
Entre as carreiras no campo da Arquitetura, a autora elenca Paisagismo, Planejamento Urbano, Restauração, Pesquisa, Projeto de Iluminação, Arquitetura Política e Arquitetura Extrema. Algumas dessas são bastante conhecidas dos arquitetos, correspondem a disciplinas específicas na graduação e são áreas de atuação consolidadas. Outras, nem tanto.
Entre as carreiras em Arte e Design, destacam-se Artes, Design Industrial, Design de Mobiliário, Design Têxtil, Design Gráfico, Design de Vídeo Games, Fotografia e Design de Produção. O design, ou o pensamento projetual, é o que caracteriza a atribuição diferencial em arquitetura e urbanismo, uma vez que o conhecimento é aplicado no desenvolvimento de projetos – construídos ou não – que intencionam a transformação física e social do espaço urbano. Mas este pensamento projetual pode ser desenvolvido em diferentes escalas e produtos, como demonstra o artigo.
No último grupo, a autora destaca as carreiras fora do Design, tais como Ensino, Filantropia, Política, Conservacionismo, Literatura/Escrita e Empreendedorismo. Ainda que todo(a) arquiteto(ta) desempenhe em menor ou maior grau parte dessas atribuições dentro da própria prática em arquitetura, são carreiras que tem autonomia e podem ter um direcionamento totalmente independete da prática projetual.
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